quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Energia Solar - Criando seus Painéis Solares Caseiro

A grande parte da energia elétrica produzida no Brasil é gerada por usinas hidrelétricas, isso porque o país é rico em rios com grandes extensões, caudalosos, e correndo sobre planaltos e de depressões. 
O custo de investimento é bastante caro, por causa das obras de grande porte.
A energia hidrelétrica exige a construção de represas, canais de desvio de rios e a instalação de grandes turbinas e equipamentos para gerar eletricidade. A preocupação com o ambiente vem concentrando atenções nessa fonte de energia.

Por outro lado a Energia solar é um termo referente à energia que provém da luz e do calor do Sol. Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltaicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica.

Neste post você vai usufruir de uma fonte de energia limpa, renovável e, o melhor de tudo, gratuita. Você aprenderá a criar painéis solares caseiros com materiais de baixo custo. Além disso, você não irá precisar contratar um instalador profissional, já que os procedimentos são muito simples de seguir.


Materiais Utilizados:

  • Células solares (ou fotovoltaicas - você as encontra no site do Mercado Livre sob o nome “Célula Energia Solar Fotovoltaica”, com cada uma custando em torno de R$ 10,00);
  •  Fio de cobre;
  •  Caneta de solda;
  •   Arame para solda;
  •  Ferramentas para fazer soldas;
  • Cola;
  • Compensado.




1.        Montando as peças

·               Compre as células solares. Há opções no mercado, mas as que apresentam melhor relação custo-benefício são as células solares policristalinas. Compre a quantidade necessária para produzir a voltagem que você deseja. Observe as especificações do vendedor/fabricante antes de comprar. É melhor deixar compradas células extras, pois elas são extremamente frágeis. As células são mais facilmente encontradas na internet, mas há lojas de materiais de construção que também vendem as mesmas. Pode ser preciso tirar a cera das células, dependendo do fabricante, para fazer isso, mergulhe-as em água quente, mas não pode ser fervente.

·               Meça e corte a base do painel. Você precisará de uma tábua fina feita de material não condutor para apoiar as células. Coloque-as do jeito que você gostaria que ficassem para ter uma noção do tamanho em que será preciso cortar a base. Tire as medidas da largura e do comprimento. Deixe um espaço de sobra de mais ou menos 2 a 5 cm nas bordas. Ele será usado para os fios que irão ligar as células umas às outras.

·               Meça e corte o fio conector. Ele deve ser de cobre revestido com solda. Ao observar as células policristalinas, você verá um grande número de pequenas linhas indo em uma direção (a longa distância) e duas linhas maiores indo em outra direção (a curta distância). Será preciso conectar o fio às duas linhas maiores e ligá-las atrás da próxima célula a ser instalada. Meça o comprimento dessa linha maior e multiplique o resultado por dois. Em seguida, corte dois pedaços para cada célula.

·               Solde a parte de trás das células. Use a caneta de solda em cada um dos três triângulos da parte de trás da célula e então use o arame para solda para soldar a primeira metade do fio de cobre a esses três quadrados.

2.        Conectando as Células

·               Cole as células na base do painel. Coloque uma pequena quantidade de cola no dentro da parte de trás das células e aperte-as no lugar em que ficarão no painel. O fio de cobre deve ficar em uma única linha reta através de cada fila de células. Confira se as pontas do fio de cobre estão livres entre as células com apenas as duas partes sobressaindo entre as células. Vale lembrar que cada fileira de células irá ficar na direção oposta da fileira seguinte para que o fio de cobre se destaque no final de cada fileira e no lado oposto da seguinte. É melhor planejar-se para organizar as células em fileiras compridas e usar menos fileiras. Por exemplo, três fileiras com 12 células cada uma colocadas lado a lado. Lembre-se de deixar mais ou menos 2.5 cm de sobra nas bordas do painel.

·               Solde as células para que fiquem unidas. Use a caneta de solda no comprimento das duas linhas grossas (blocos de contato) em cada célula. Em seguida, pegue as três partes do fio de cobre e solde-as em todo o comprimento dos blocos. Observação: O fio de cobre conectado à parte de trás de cada célula deve estar conectado à parte da frente da célula seguinte.


·               Conecte a primeira fileira usando o fio de cobre. No começo de cada fileira, solde o fio de cobre à parte da frente da primeira célula. O fio de cobre deve ter mais ou menos 2.5 cm de sobra a mais do que o necessário para cobrir as linhas, além de estender-se em direção ao espaço extra que você deixou no painel. Agora, solde esses dois fios juntos com um pedaço de fio de cobre do mesmo tamanho que a distância entre as linhas grossas da célula.

·               Conecte a segunda fileira. Conecte o final da primeira fileira ao começo da segunda com um pedaço comprido de fio de cobre que se estende entre os dois fios grossos (o que está na borda do painel e o outro que fica o mais longe na fileira seguinte). Você precisará preparar a primeira célula da segunda fileira com fio de cobre extra, assim como você fez com a primeira. Conecte todas as quatro linhas a esse fio de cobre.


·               Continue conectando as fileiras. Continue usando o fio de cobre para conectar as fileiras até chegar no final, onde você conectará o fio com outro, mais curto, repetindo a operação do passo anterior.

3.        Fazendo a Base do Painel

·               Meça o seu painel solar. Meça o espaço necessário para todas as células mais os espaços extras. Acrescente mais 2.5 cm de sobra para cada lado para colocar as paredes do painel. Deve haver um espaço livre de 2.5 cm x 2.5 cm em cada canto do painel. Não se esqueça de deixar espaço o suficiente para os fios de cobre no final também.

·               Corte a tábua. Corte um pedaço de madeira compensada de acordo com as medidas tiradas no passo anterior, mais o espaço para as caixas laterais. Você pode usar uma serra manual ou elétrica.

·               Faça as paredes. Meça duas tábuas para formar as paredes mais compridas, e mais duas para as paredes mais curtas. Junte os quatro lados usando parafusos longos e juntas de metal.

·               Fixe as paredes no painel. Usando parafusos compridos, faça-os atravessar tanto as paredes quanto parte do painel. O número de parafusos necessários dependerá do comprimento das paredes, mas três parafusos para cada lado é uma boa média.

·               Pinte o painel. Use a cor que preferir, contanto que a tinta seja resistente a ambientes externos. Assim você protege o seu painel da chuva, umidade, calor excessivo, etc, aumentando a durabilidade do mesmo.

·               Monte o painel. Cole o painel com as células dentro da caixa que acabou de se formar com a ajuda das paredes. Confira se está tudo bem fixo e se as células estão viradas para cima e que podem receber bastante luz do sol.

4.        Instalando a Fiação do Painel

·               Conecte o fio de cobre final a um diodo. Compre um diodo com a corrente em amperes um pouco maior do que a necessária para o seu painel. Conecte esse diodo ao fio de cobre, prendendo ele com um pouco de cola quente. O lado de cor clara do diodo deve apontar em direção do local onde irão ficar as baterias.

·               Conecte os fios. Conecte um fio preto ao diodo e leve-o ao bloco terminal que precisará ser montado na lateral da caixa. Em seguida, conecte um fio branco ao fio de cobre mais curto no lado oposto ao bloco terminal.

·               Conecte o seu painel a um regulador de voltagem. Compre um regulador de voltagem e conecte-o ao painel, não se esquecendo de conectar o lado positivo e o lado negativo corretamente. Leve os fios do bloco terminal até o regulador de voltagem, usando fios de cores diferentes para saber qual é a voltagem correspondente de cada um. Caso você decida usar mais do que um painel, você pode usar uma porca para fios elétricos para conectar todos os fios positivos e negativos. Assim, fica tudo junto em dois fios.

·               Conecte o regulador de voltagem às suas baterias. Compre baterias adequadas ao tamanhho do seu painel. Siga as orientações do fabricante para conectar as baterias ao regulador.

·               Use as baterias. Depois de conectar as baterias e carregá-las com a energia do painel, você pode obter energia limpa e barata o ano todo!

5.        Selando a Caixa

·               Encomende uma chapa de acrílico com as medidas necessárias para selar o seu painel. O objetivo é proteger as células da chuva e outros agentes externos. Não use vidro, pois ele quebra fácil demais.

·               Faça blocos fixadores para o acrílico. Corte blocos de 2.5 cm por 2.5 cm para encaixar nos cantos. Esses blocos de madeira devem ser altos o bastante para ficarem acima do bloco terminal mas abaixo da borda da caixa, deixando um espaço para inserir a chapa de acrílico no final. Use cola especial para madeira para fixar esses blocos nos cantos.

·               Insira a chapa de acrílico no painel. Passe a chapa de modo que ela fique sobre os blocos fixadoes. Use uma furadeira e parafusos para segurar a chapa e os blocos fixadores juntos.

·               Sele a caixa. Use um selante de silicone nas bordas da caixa. Sele qualquer brecha ou falha que encontrar. A caixa precisa ser o mais resistente possível à água. Siga as instruções do fabricane para aplicar o selante corretamente.

6.        Montando Seus Painéis

·               Monte em cima de um carrinho. Assim você pode ir movendo os painéis conforme a posição do sol, para deixá-los onde bate mais luz solar. O único inconveniente é ter que ajustar o carrinho de 2 a 3 vezes por dia para acompanhar o sol.

·               Monte em cima do seu telhado. Essa é a forma mais comum de montagem, mas o ângulo precisa seguir o caminho que a luz do sol faz ao longo do dia. Logo, a exposição à luz solar ficará limitada a certas horas do dia. Mas essa é a melhor opção se você tem vários painéis e pouco espaço livre para colocá-los.



·               Monte em um suporte para antenas parabólicas. Esse tipo de suporte pode até mesmo ser programado para mover-se de acordo com a posição do sol. No entanto, essa opção só é válida para quem poucos painéis solares.

Pronto, mãos a obra e boa economia de energia!





Fonte: http://pt.wikihow.com/Construir-um-Painel-Solar

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Estudo aponta que plástico é principal depredador dos oceanos

O plástico, em forma de garrafas, sacos ou tampas, é o principal depredador dos oceanos, denunciou nesta terça-feira a ONG Surfrider após um estudo de contaminação em cinco pontos da costa francesa e espanhola.
Com a ajuda de centenas de voluntários, a ONG realizou em 2015 em várias zonas da Grã-Bretanha e do País Basco um estudo dos resíduos que contaminam as praias, a costa e os fundos marinhos, no âmbito de um projeto de alcance europeu.
“Todos os dias oito milhões de toneladas de resíduos acabam no oceano. E 80% da poluição de nossos mares é de origem terrestre e consequência da atividade humana, com repercussões terríveis na biodiversidade e no conjunto de nosso meio ambiente”, afirma o presidente da Surfrider Foundation Europe, Gilles Asenjo, em um comunicado.
Segundo a ONG, o plástico constitui “mais de 80%” dos resíduos nos cinco lugares do estudo. É o caso da praia de Burumendi, em Mutriku (Espanha), onde 96,6% dos 5.866 resíduos recolhidos são de plástico ou de poliestireno.
Na praia de La Barre, em Anglet (França), a proporção é de 94,5% de um total de 10.884 resíduos.
O plástico e o poliestireno também estão presentes em abundância na praia de Porsmilin da localidade francesa de Locmaria-Plouzané (83,3%, 2.945 resíduos).
A proporção é muito menor na praia de Murguita de San Sebastián (Espanha), onde há 61% de plástico e de poliestireno, mas também 18% de vidro.
E na praia de Inpernupe, em Zumaia (Espanha), cerca de metade dos resíduos são vidro (47,9%) e 29,1% são plástico e poliestireno.
Além de plástico, os voluntários também encontraram nos cinco locais do estudo cordas e redes de pesca, guimbas de cigarro, recipientes de comida, tampas, garrafas de vidro e de plástico, sacos e fraldas. Em cada lugar, a Surfrider estabeleceu uma lista dos dez principais resíduos. (Fonte: G1)

terça-feira, 22 de março de 2016

Empresário paulista constrói 1ª casa sustentável do Brasil

Finalizada há pouco mais de quatro meses, a obra foi pensada e estruturada para garantir a manutenção dos recursos naturais e dar exemplo.



Empresário paulista constrói 1ª casa sustentável do Brasil
Foto: Divulgação
Para usar menos recursos naturais, várias tecnologias foram aplicadas em uma residência na região metropolitana de Campinas. A primeira casa com certificação Leed For Homes no País foi planejada e construída por motivações que vão muito além de diminuição de custos, investimentos ou crises hídricas e energéticas. Finalizada há pouco mais de quatro meses, a obra foi pensada e estruturada para garantir a manutenção dos recursos naturais e dar exemplo.
A certificação atribuída à residência do engenheiro Roberto Manini é diferenciada, porque visa não só o bem da sociedade e do meio ambiente, mas a consolidação do desejo do proprietário, que queria fazer diferença quanto ao mundo que deixará para sua neta. Desta forma, o objetivo da obra em si não era a certificação, mas como os desejos do proprietário coincidiram com os requisitos para a certificação, o selo se tornou possibilidade e um desejo para ele.
Entre as principais tecnologias utilizadas na casa estão o reaproveitamento de água da chuva, a reutilização de água cinza (em descarga, rega de jardim etc.), eletrodomésticos com tecnologia inverter (que economizam até 40% de energia elétrica), luminárias com lâmpadas do tipo LED, pisos e revestimentos produzidos de maneira sustentável e com material reciclado, além de sistema de aquecimento solar para as água do banho e sistema de placas fotovoltaicas para produção de energia, desenvolvido e instalado pela Neosolar Energia.
A residência tem capacidade para gerar 250 kWhde energia por mês.
Ainda sobre a energia, Manini comenta que, mesmo que a casa não fosse certificada, a produção por meio de fonte solar era uma de suas prioridades desde a concepção do projeto. Agora que está concluído, a residência tem capacidade para gerar 250 kWh de energia por mês.
Para conseguir realizar o desejo de ter uma casa que servisse como modelo de eficiência energética, com consumo consciente de recursos hídricos e práticas sustentáveis na utilização dos recursos naturais para as gerações futuras, o proprietário contou com o trabalho da Neosolar Energia e outras empresas e profissionais, todos pioneiros na construção sustentável no país.
Soluções para residências
Para o consumidor que pretende instalar um sistema gerador de energia de micro ou minigeração distribuída a partir da energia solar, o sistema fotovoltaico Conectado ou Grid Tie precisa de alguns componentes básicos que possam garantir seu funcionamento.
O painel solar, responsável pela captação da radiação solar, é formado por várias células fotovoltaicas, que usam o silício como matéria-prima. A quantidade de painéis solares varia de acordo com o consumo de energia. Para uma residência com consumo de 200 kWh/mês são necessários de seis a oito painéis de 1,7 m² cada.

Já os inversores transformam a energia elétrica vinda dos painéis solares em corrente alternada (110 ou 220V), para ser usada na rede doméstica. Além disso, eles fazem o sincronismo da energia solar com a rede elétrica, e também o balanço entre a fonte solar e a energia da rede convencional, garantindo o maior retorno e abastecimento contínuo.
Leed for Homes
Leed For Homes é um selo ambiental internacional, reconhecido em 154 países. A certificação orienta e atesta o comprometimento de uma construção com os princípios da sustentabilidade antes, durante e depois da obra. Para que a casa seja certificada levam-se em conta os seguintes quesitos: uso racional da água; eficiência energética; redução, reutilização e reciclagem de materiais e recursos; qualidade dos ambientes internos; espaço sustentável; inovação e tecnologia; e atendimento a necessidades locais, definidas pelos próprios profissionais da GBC (Conselho de Construção Sustentável do Brasil), que variam de construção para construção.

Além destes componentes, há também uma estrutura de alumínio, que é responsável pela fixação dos painéis no telhado, garantindo a inclinação no ângulo adequado para a melhor captação da luz solar.
Com a Resolução Normativa 687/2015 (que atualizou a RN 482/2012), publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regulamenta a micro e mini produção de energia, proprietários de residências, comércio e indústria podem produzir sua própria energia. A maior novidade é que as concessionárias devem adequar seus medidores a um modelo que permita que a energia gerada e não consumida no local possa ser enviada à rede, para consumo em outro ponto, e gerar créditos para o consumidor na próxima fatura.
Por se tratar de uma inovação e um sistema feito para durar 30 anos, os caminhos a serem percorridos pelo cliente que optar pela utilização de energia solar nas grandes cidades deverá ser mais cuidadoso. Assim, toda e qualquer decisão deverá ser tomada com o auxílio de profissionais com larga experiência no setor.
Fonte: http://vidaeestilo.terra.com.br/

quinta-feira, 17 de março de 2016

Doações a projetos de reciclagem podem ser descontados no IR

O limite de doação será de 4% do total do IR devido pelas empresas e de 6% para pessoas físicas.
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O Senado aprovou na última quarta-feira (2) o Projeto de Lei 187/2012, que permite a dedução do Imposto de Renda referente a valores doados a projetos de reciclagem. A intenção é incentivar programas de reciclagem, promover o setor e aproveitar o potencial econômico de materiais descartados.
O projeto criado pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC) foi aprovado na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional com algumas alterações. O texto final determina que o Poder Executivo fixará anualmente os limites absolutos das deduções, sejam elas por parte de pessoas físicas ou jurídicas. Além disso, os projetos de reciclagem que receberão as doações precisam ser previamente selecionados e fiscalizados.
“A reciclagem de materiais e produtos é estratégica para o Brasil. Essas atividades integram uma extensa e abrangente cadeia produtiva, com benefícios econômicos, ambientais e sociais, pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável”, informou o senador Fernando Bezerra (PSB-PE), responsável pelo relatório final.
Além dessas medidas, o PL recebeu sugestões que foram acatadas. O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), por exemplo, propôs que 5% do montante anual das doações sejam investidos em cursos de capacitação. Ele também solicitou que os beneficiários sejam obrigados a prestarem conta sobre o uso dos recursos recebidos.
O limite de doação para cada contribuinte será de 4% do total do Imposto de Renda devido pelas empresas e de 6% para pessoas físicas. O prazo para a validade da lei é de cinco anos.
Multas ambientais
Outra medida aprovada pela Comissão nesta semana está relacionada às multas por crimes ambientais. De acordo com o PL 741/2015, aprovado na sessão, as verbas arrecadadas com multas ambientais devem ser aplicadas exclusivamente nos locais onde o dano aconteceu.
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A proposta foi motivada pelo rompimento das barragens em Mariana (MG). “Este projeto é uma das melhores respostas ao desastre ambiental de Mariana, pois estamos eliminando burocracias para que os recursos cheguem rapidamente ao lugar atingido por uma tragédia”, opinou o relator.

Fonte: Ciclovivo

quarta-feira, 16 de março de 2016

Cidade do México ativa contingência ambiental por nível de ozônio

As autoridades mexicanas ativaram na segunda-feira (14) a contingência ambiental na Cidade do México devido ao elevado nível de ozônio, e aconselharam a população a evitar atividades ao ar livre e o uso de automóveis.
“Se observou um aumento extraordinário da concentração de ozônio”, que às 16h (19h de Brasília) atingiu um nível de 194 pontos no índice de qualidade do ar, informou o governo da Cidade do México.
As autoridades da capital e do vizinho estado do México ativaram “a fase de contingência ambiental atmosférica por ozônio”, diante de um nível de contaminação que pode afetar as vias respiratórias, provocar doenças graves em pessoas com problemas respiratórios e cardiovasculares, e ataques em pessoas asmáticas.
A última vez que se ativou a fase I da contingência ambiental na Cidade do México, onde vivem mais de 20 milhões de pessoas, foi no dia 18 de setembro de 2002, quando o nível de ozônio atingiu 232 pontos.
A contingência prevê limitar ao máximo as atividades ao ar livre nas escolas, e que crianças e adultos com problemas respiratórios permaneçam no interior das instituições de ensino, especialmente entre às 13h e às 19h local.
A medida proíbe a circulação de parte dos automóveis na zona metropolitana, assim como a suspensão das atividades de pavimentação e pintura; redução de trabalhos de limpeza e de certas operações industriais, incluindo a incineração de materiais. (Fonte: G1)

Aumento de temperaturas em 2016 torna acordo urgente, dizem cientistas

Um aumento recorde de temperaturas em 2016 ligado ao aquecimento global e ao fenômeno climático El Niño no oceano Pacífico torna mais urgente a adoção do acordo sobre o clima assinado por 195 nações em dezembro para diminuir as emissões de gases do efeito estufa e assim frear as mudanças climáticas, disseram cientistas na segunda-feira (14).
As temperaturas globais médias ficaram 1,35ºC acima do normal para fevereiro no mês passado, a maior alta de temperatura de qualquer mês levando em conta uma base de dados do período 1951-1980, de acordo com informações da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgadas no fim de semana.
O recorde anterior fora estabelecido em janeiro, resultante de um aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera e do El Niño, que libera calor a partir do Pacífico.
‘Espantoso’ – “Acho que até os climatologistas mais radicais estão olhando isso e dizendo: ‘Mas como é possível?’”, disse David Carlson, diretor do Programa Mundial de Pesquisas Sobre o Clima da Organização Meteorológica Mundial, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), a respeito da disparada nos termômetros.
“É espantoso”, afirmou ele à Reuters. “Certamente é um planeta alterado… isso nos deixa apreensivos quanto ao impacto no longo prazo”.
Cientistas dizem que o aquecimento global está causando chuvas e secas mais intensas e a elevação do nível dos mares.
Jean-Noel Thepaut, chefe do Serviço de Mudança Climática Copérnico, do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Alcance, disse que a tendência de aquecimento no longo prazo “torna a implementação do acordo de Paris urgente”.
Ele enfatizou que 15 dos 16 anos mais quentes de que se tem registro aconteceram no século 21.
Em dezembro de 2015, 195 países presentes à cúpula do clima da ONU em Paris firmaram um acordo com o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa a zero até 2100, abandonando os combustíveis fósseis em favor de energias mais limpas, como a eólica e a solar. (Fonte: G1)

segunda-feira, 14 de março de 2016



Prefeitura de Parauapebas realiza abertura da XX Semana da Árvore 

Plantio de mudas e palestras fizeram parte da programação de abertura da XX Semana da Árvore, realizada na terça-feira (1º) , na Escola Municipal de Ensino Fundamental Plácido de Castro, no bairro Caetanópolis. O evento é promovido pela Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) e do Centro de Educação Ambiental de Parauapebas (CEAP).

O secretário municipal de Meio Ambiente, Pedro Veras Neto, observa a importância do evento para os alunos. “Além de estarmos mostrando a importância de se plantar uma árvore, também conseguimos passar que assim eles terão uma qualidade de vida melhor”, destaca.

Para a coordenadora do Centro de Educação Ambiental de Parauapebas, Francilma Dutra, a ação do plantio de muda de árvores, bem como a palestra, é muito relevante. “Uma vez que essa sensibilização para as questões ambientais nos permite formar cidadãos conscientes no futuro, além de multiplicadores. Estamos cumprindo nossa missão enquanto educadores ambientais”, explica.

“Achei muito legal a palestra e o plantio de mudas. Também aprendi muito durante as atividades. Daqui pra frente vou sempre querer plantar minhas mudas no quintal da minha casa”, opina a estudante do 7º ano, Ana Maria Nascimento Silva.

A XX Semana da Árvore tem como tema “Plante sua árvore! Exerça cidadania!” e conta com uma vasta programação que inclui plantio de mudas, palestras, oficinas, práticas esportivas, trote cidadão, formatura do Projeto Jovem Ambientalista.

A programação segue até o dia 20 de março.